Aqui você pode descobrir os anfíbios mais raros do mundo. Algumas delas têm características únicas, outras se destacam por seu tamanho e certas espécies possuem habilidades incríveis.
Lista de anfíbios raros
Salamandra gigante da China
A salamandra gigante da China (Andrias davidianus) é uma espécie que pode crescer até 1,8 metros de comprimento, o que a torna a maior anfíbia do mundo.
Este anfíbio se alimenta de algumas espécies aquáticas como peixes, caramujos, insetos, vermes, caranguejos e outros anfíbios.
A salamandra gigante chinesa é nativa, como seu nome sugere, da China. Estes raros anfíbios vivem em águas frias em áreas montanhosas, especialmente nos rios Amarelo, Pérola e Yangtze. Eles se refugiam nas águas de cavernas profundas, escuras e frias. É uma espécie muito difícil de ser encontrada, e está criticamente em perigo pela perda de habitat devido à poluição e à caça ilegal.
Axolote
O axolote (Ambystoma mexicanum) é uma espécie de salamandra cuja aparência se assemelha à de um girino grande.
Este anfíbio raro geralmente se alimenta de vermes, lesmas, caramujos, crustáceos, larvas de insetos, minhocas, girinos e peixes.
A salamandra é endêmica no México, especificamente para o sistema de canais de Xochimilco e Chalco. Ela vive em água doce e (ao contrário da maioria das salamandras) permanece debaixo d’água durante a maior parte de sua vida. A salamandra mexicana é classificada como criticamente em perigo, o que significa que está próxima da extinção na natureza. A principal ameaça a este animal é a perda de habitat devido à atividade humana.
Proteus
O proteus, olm ou salamandra de caverna (Proteus anguinus), é um estranho anfíbio com um corpo alongado (semelhante a uma cobra) que é completamente cego.
O proteus é um animal carnívoro cuja dieta é baseada principalmente em pequenos crustáceos, caramujos e alguns insetos.
É um dos anfíbios mais raros e é encontrado na Itália, Eslovênia, Croácia e Bósnia-Herzegovina. Este anfíbio é aquático e vive em cavernas subterrâneas de rios e lagos, em áreas calcárias. É uma espécie em situação vulnerável, sendo a perda de habitat e a poluição da água suas principais ameaças.
Sapo-roxo
O sapo-roxo (Nasikabatrachus sahyadrensis) é um sapo que (ao contrário da maioria dos sapos) tem um corpo grosso e oval e um focinho estreito, parecido com um bico.
O sapo-roxo é um anfíbio insetívoro e sua dieta consiste principalmente de cupins, embora também coma formigas.
Este sapo pode ser encontrado na Índia, especificamente na faixa de Ghats Ocidental (embora também tenham sido descobertos espécimes mais ao norte). Este anfíbio raro habita florestas em áreas montanhosas, perto de córregos, lagoas e riachos. É uma espécie muito difícil de ser encontrada e está em perigo de extinção. Seu principal perigo é a perda de habitat devido ao desmatamento causado pela atividade agrícola.
Sapo-cabeludo
O sapo-cabeludo (Trichobatrachus robustus) é um sapo que se destaca pelos filamentos semelhantes aos do cabelo nos lados e nas pernas dos machos.
São anfíbios carnívoros raros que se alimentam de insetos e moluscos, tais como besouros, lesmas, grilos e aranhas.
É um sapo encontrado na África Central, e é distribuído em Camarões, Guiné Equatorial, República Democrática do Congo, Gabão, Nigéria e Angola. O sapo-cabeludo vive em florestas tropicais úmidas ou subtropicais e perto de algumas plantações que requerem muita umidade. O sapo não está atualmente em perigo, ele é considerado pouco preocupante. Entretanto, sua população diminuiu nos últimos anos devido à perda de habitat, poluição das águas e caça.
Tritão de crista
O tritão de crista, tritão do Danúbio ou tritão verrugoso (Triturus cristatus) é uma espécie de tritão que tem uma crista nas costas e uma crista na cauda.
É um carnívoro e se alimenta de invertebrados aquáticos e terrestres, tais como crustáceos, caramujos, lesmas, vermes, insetos ou aranhas, e pequenos anfíbios e suas larvas.
O tritão de crista pode ser encontrado em grande parte do continente europeu, especialmente na Europa Central e Oriental. Estes raros anfíbios habitam florestas temperadas de folha caduca e de coníferas, bem como prados. Eles vivem perto de fontes de água tranqüilas, tais como lagoas e pântanos. São, em sua maioria, animais noturnos. Para se defenderem dos predadores, os adultos produzem toxinas que são expelidas através da pele. A grande população de tritões de crista é muito abundante e cobre muitos territórios, por isso é considerada uma espécie pouco preocupante.
O sapo de Darwin
O sapo de Darwin, sapo de Darwin ou sapo de Darwin (Rhinoderma darwinii), é um anfíbio anurano caracterizado por sua aparência estranha e pela forma como cuida de seus filhotes.
A característica física mais distintiva desta espécie é sua cabeça peculiar; tem uma forma triangular, achatada e um nariz longo e pontiagudo.
O sapo de Darwin é um animal carnívoro, alimentando-se de insetos, larvas, vermes, aranhas e caramujos. Estes anfíbios raros (como a maioria dos sapos) caçam de emboscada, pois sua forma e cor corporal permitem que eles se camuflem com sucesso no lixo foliar.
É uma espécie muito rara e ameaçada de extinção. Sua maior ameaça é a perda de habitat devido ao desmatamento causado pela indústria agrícola.
Sapo do surinã
O sapo do surinã (Pipa pipa), também conhecido como sapo pipa, sapo aru ou chamado de pipa, é um anfíbio caracterizado por sua forma peculiar achatada e sua surpreendente forma de reprodução.
É marcante pela forma de seu corpo largo e completamente achatado. Como as outras espécies da família Pipidae, ela não tem língua. O sapo do surinã tem cores baças, variando do marrom escuro ao cinza esverdeado.
A coisa mais surpreendente sobre este animal é sua reprodução. A fêmea incuba-os nas costas, e eles permanecem lá até que estejam completamente desenvolvidos. Três a quatro meses depois, os jovens plenamente desenvolvidos rompem a pele das costas da mãe para emergir e viver de forma independente.
O sapo pipa é um anfíbio carnívoro que se alimenta de minhocas, insetos, crustáceos, peixes e pequenos anfíbios.
Esses raros anfíbios podem ser encontrados na metade norte da América do Sul, desde a Bolívia até a ilha de Trinidad e Tobago. O sapo do surinã habita florestas tropicais e subtropicais, lagoas, pântanos ou riachos de fluxo lento. Atualmente esta espécie não está ameaçada, ela é considerada pouco preocupante.